Em muitas plantas industriais, a história se repete:
o motor funciona normalmente até o momento em que… para.
Na tela do supervisório, o alarme soa, a linha desacelera, a produção é interrompida e, muitas vezes, ninguém sabe o motivo exato. Mas o problema quase sempre começou muito antes da falha mecânica ou térmica ser visível.
Ele começou no campo magnético.
O “cérebro elétrico” das máquinas
Todo motor elétrico de indução emite um campo magnético girante.
É ele que comanda o funcionamento interno do motor, coordenando o fluxo de energia que gera torque e movimento.
Se comparássemos a máquina a um corpo humano, o campo magnético seria o cérebro elétrico e o seu monitoramento, um eletroencefalograma industrial (EEG).
Assim como o EEG detecta pequenas alterações nos impulsos cerebrais antes que um problema neurológico se manifeste, analisar o campo magnético permite identificar anomalias elétricas antes que elas se tornem falhas físicas.
Essas alterações podem indicar:
- desequilíbrio de fases;
- enrolamentos comprometidos;
- falhas nos IGBTs do inversor de frequência;
- harmônicos e distorções de corrente;
- conexões frouxas ou mau contato.
Em outras palavras, o campo magnético mostra como o motor “pensa” e “reage” à energia e qualquer distorção nesse padrão é um sinal de que algo não vai bem.
O problema de olhar apenas para vibração e temperatura
A maioria das estratégias de manutenção preditiva se baseia em vibração, temperatura e corrente. São variáveis valiosas, mas têm um limite claro: elas mostram as consequências, não as causas.
Quando a vibração sobe, o dano já começou. Quando a temperatura aumenta, a eficiência já caiu.
O campo magnético, por outro lado, é a origem da história.
Ele revela, em tempo real, o que está acontecendo dentro da mente elétrica da máquina, antes que os sintomas se tornem evidentes.
Um caso real: quando o campo magnético contou a história antes da parada
Em uma aplicação industrial recente, um motor de indução apresentava paradas aleatórias (“trips”) sem causa aparente.
Os sensores de vibração e temperatura mostravam tudo normal.
Mas o sensor de campo magnético da Vibelink detectou frequências anômalas, sinais elétricos que indicavam falha de chaveamento nos IGBTs do inversor de frequência.
Essa anomalia estava distorcendo a energia entregue ao motor. Se não fosse identificada, poderia resultar em danos severos e horas de produção perdida.
Graças a essa análise, a equipe de engenharia atuou preventivamente, substituiu o inversor defeituoso e evitou um prejuízo estimado em milhões de reais entre paradas e perdas de produtividade.
O valor estratégico para gestores e inspetores
Para diretores e gerentes de manutenção, monitorar o campo magnético significa tomar decisões baseadas em dados preditivos de causa, não apenas de efeito. É ter acesso a informações que permitem agir antes que o ativo peça socorro.
Para inspetores e supervisores, é a oportunidade de entender o comportamento elétrico real das máquinas em operação, sem precisar intervir fisicamente ou interromper o processo.
O resultado?
Menos falhas inesperadas, menos horas paradas, mais confiabilidade operacional.
Onde a Vibelink entra nessa história
Na Vibelink, o campo magnético é uma das variáveis centrais do nosso sistema de monitoramento contínuo.
Nossos sensores wireless capturam vibração, temperatura, corrente e campo magnético, oferecendo uma visão integrada tanto da parte mecânica quanto elétrica do ativo.
Com essa abordagem, sua equipe consegue:
- detectar anomalias elétricas antes que virem falhas mecânicas;
- correlacionar múltiplas variáveis em tempo real;
- priorizar intervenções com base em criticidade e tendência.
Enxergar o invisível é o novo padrão de confiabilidade
Monitorar o campo magnético é entender o que está acontecendo no “cérebro” do motor.
É prever o erro antes da falha.
É transformar dados elétricos em decisões estratégicas.
Se você quer ver como isso funciona na prática,
Marque uma demonstração em vibelink.ai e descubra o poder de enxergar o invisível na sua operação.